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sexta-feira, 18 de julho de 2014

NOVAS MUDANÇAS EM HERÓIS DA MARVEL

A Marvel anunciou mais uma de suas tentativas para diversificar seus personagens e o público.

Após revelar que Thor será uma mulher, a empresa agora terá um ícone nacional negro: o Capitão América.





Por enquanto, as mudanças nos dois personagens, Thor e Capitão América, vão se limitar às páginas das revistas em quadrinhos da Marvel.

Chris Hemsworth vai continuar a interpretar um Thor masculino e Chris Evans um Capitão América branco, nas adaptações dos super-heróis para o cinema.


A informação foi divulgada através de um comunicado da Marvel no programa "The Colbert Report".

Segundo a empresa, o personagem Steve Rogers, principal encarnação do Capitão América, se aposentará e cederá o posto a Sam Wilson, seu braço direito.



Uma explicação de três páginas sobre a transformação foi publicada sob a manchete: "É hora de um Capitão América totalmente novo". A autoria da mudança é do roteirista e artista Rick Remender e do editor Tom Brevoort, ambos integrantes da equipe criativa envolvida no relançamento de vários dos mais populares heróis da Marvel.


O novo herói já fazia parte do quadro de atrações da empresa, conhecido como o Falcão. Ele foi criado em 1969, justamente para servir junto a Rogers. 

O personagem aparece em "Capitão América 2: O Soldado Invernal", interpretado pelo ator Anthony Mackie.


Quando Sam Wilson vestir o uniforme do Capitão América, ainda neste semestre, o personagem vai passar por mais do que uma mera mudança na cor de pele. Wilson vai abrir caminho para uma versão modificada do famoso uniforme do Capitão América, embora mantenha o característico escudo circular com uma estrela no meio, de acordo com Remender e Brevoort.


Mas o herói vai manter uma das principais característica de sua persona anterior, o Falcão: as asas retráteis que lhe permitem voar. 

O antigo Capitão América, Steve Rogers, vai continuar como um assessor estratégico de seu sucessor, disse a Marvel. 


Criado em 1941, o Capitão América foi concebido como herói americano em plena Segunda Guerra Mundial, e se tornou uma das figuras mais populares da Marvel na década de 1960.

Após uma série de personagens que substituem Steve Rogers (que também já morreu em diferentes séries), a empresa explicou que ele continuará vivo e será uma espécie de conselheiro para o amigo.



Capitão América da Série Truth: Red, White & Black



Em uma série paralela de 2003, "Truth: Red, White & Black", o personagem negro Isaiah Bradley passa por experimento semelhante ao de Steve Rogers.

Ele é injetado com um soro que o deixa com as capacidades físicas do personagem clássico. Com apenas sete edições, a série foi criada para o público negro, segundo a empresa.


Outro herói que terá mudanças é o Homem de Ferro, que ganhará uma nova armadura, se mudará para San Francisco e se chamará Homem de Ferro Superior.





Todos esses anúncios normalmente seriam guardados para a Comic-Con, onde os fãs de HQs se acostumaram a ouvir as notícias em primeira mão sobre seus heróis. Mas o mundo mudou, a Marvel mudou. 

Agora, é um negócio bilionário e a maior potência de Hollywood.


A Marvel sempre faz esse tipo de mudança faltando um mais ou menos um ano para o lançamento de algum filme referente ao herói alterado. 

Foi assim quando o Dr. Octopus assumiu o corpo de Peter Parker e virou o Homem-Aranha Superior, 14 meses antes da estreia de “O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro” nos cinemas.

E será assim com Capitão América, Thor e Homem de Ferro, o trio que estará em “Os Vingadores: A Era de Ultron”, ano que vem.





Pode apostar que, pouco antes do filme de Joss Whedon entrar em cartaz, em maio de 2015, Thor será homem de novo, Tony Stark estará voando por Nova York em sua armadura vermelha e amarela e Steve Rogers vestirá o uniforme bandeiroso que possui desde a Segunda Guerra Mundial.

A jogada de marketing da (editora) Marvel é compreensível. E não precisamos ir muito longe para analisar o porquê de tantas mudanças radicais em uma mesma semana.

Afinal, de acordo com os números divulgados pelo site “The Comics Chronicle”, atualmente o mercado de gibis nos Estados Unidos está vivendo uma grande crise.


Nem tudo que é sucesso de bilheteria nas telonas é sucesso de venda nas bancas e editoras.





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