Projeto expõe mais de dois mil trabalhos realizados pela artista desde a década de 1970.
Foto: reprodução |
Cores, sátiras, contestações, militância LGBT. Essas são algumas das inúmeras marcas do trabalho da cartunista Laerte Coutinho.
E a partir de 20 de setembro, às 12h, o Itaú Cultural realiza uma grande homenagem a esse ícone brasileiro por meio da “Ocupação Laerte“, uma exposição que reúne mais de dois mil trabalhos feitos pela artista desde a década de 1970.
A mostra pode ser conferida, com entrada gratuita, até 2 de novembro, sempre de terça a sexta, das 9h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h.
Com curadoria de Rafael Coutinho, a “Ocupação Laerte” faz muitas referências à figura do Minotauro - o monstro da mitologia grega que guarda um labirinto inescapável, tão recorrente na obra da cartunista.
Nela, o público percorre um espaço em que vários momentos da carreira se interligam: desde a participação de Laerte no movimento sindical até a mudança de estilo a partir de 2004 e o ativismo LGBT.
O Instituto Itaú Cultural fica na Avenida Paulista, 149 - Bela Vista, Centro de São Paulo - Tel: (11) 2168 1700.
Dias e horários:
Sábado dia 20/09 às 12:00h
De 20/09 a 02/11.
Terças, Quartas, Quintas e Sextas das 09:00 às 20:00
Sábados e Domingos das 11:00 às 20:00
Veja um pouco do trabalho desta(e) grande cartunista.
UM POUCO MAIS SOBRE LAERTE
Do alto de seus 63 anos de idade, Laerte já publicou suas tiras e cartuns em veículos de comunicação como Gazeta Mercantil, Folha de São Paulo e Estado de São Paulo, entre outros jornais.
Criou nessas mídias dezenas de personagens – entre eles, o Hugo (que se tornou Muriel), os Gatos, Overman, Fagundes e o Síndico.
Durante os 40 anos de produção, é possível perceber uma inventividade surpreendente, uma visão política humanista e um olhar crítico e atento ao cotidiano.
Prepare-se não só para ver a exposição, mas para viver um pouco de/como Laerte.
Na Ditadura Militar
Um dos destaques da Ocupação Laerte é a sua produção no período de 1976 a 1986 para as publicações da OBORÉ, para o movimento sindical e para as revistas Banas, O Bicho, Placar e Pasquim, além do jornal Gazeta Mercantil.
Tira para Oboré (foto: Arquivo Oboré/André Seiti) |
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